Levantamento
feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), em parceria com a
Universidade de São Paulo (USP), mostra que o País conta com quantidade
significativa de médicos - formados nas escolas brasileiras e com
registro nos conselhos regionais de medicina (CRMs) - em condições de
engrossar a linha de frente contra a pandemia de Covid-19. No entanto, a
ausência de políticas públicas tem feito com que esses profissionais
estejam mal distribuídos pelos estados e regiões. No Rio Grande do Norte
5.321 médicos estão em atividade, com idade inferior a 60 anos.
No
momento em que transcorre essa emergência epidemiológica, o País conta
com um total de 523.528 registros ativos de médicos nos 27 Conselhos
Regionais de Medicina. Desse montante, 422 mil (80%) têm idade inferior a
60 anos (Tabela 1), ou seja, estão aptos ao atendimento de pacientes
com Covid-19, desde que não apresentem comorbidades. Na avaliação do
CFM, médicos nessa faixa etária, assim como na população em geral,
integram grupo de risco e, devem, portanto, ficarem afastados de
atividades de assistência médica que os exponha a maiores chances de
contágio pelo coronavírus.
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