Pesquisadores do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis do
Rio Grande do Norte (ISI-ER) desenvolveram um respirador mecânico
invasivo com a intenção de que seja usado para casos graves de pacientes
com o novo coronavírus no estado.
O aparelho passa atualmente por avaliação de calibração e testes
(pré-clínicos e clínicos) e depois será levado à Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) para validação e, caso aprovado,
consequente produção em série.
O respirador foi desenvolvido por engenheiros e técnicos do Instituto
Senai em parceria com a UFRN, responsável pela fase de testagem clínica.
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também participa
atuando na etapa de documentação do projeto para aprovação e
licenciamento na Anvisa.
O aparelho começou a ser pensado em março, segundo o diretor do ISI-ER,
Rodrigo Mello, com a previsão do aumento dos casos no RN. As três
dificuldades impostas foram o prazo, devido à urgência para produção, a
escassez de material, e a oferta de preço mais acessível.
O protótipo foi concluído em cerca de 45 dias. O prazo para fabricação em alta escala depende, agora, da validação da Anvisa.
Como está sendo feito para atender a demanda dos hospitais e sem fins
comerciais, o custo para aquisição é estimado, segundo o diretor do
ISI-ER, entre R$ 10 mil a R$ 15 mil a unidade, segundo o Senai. No
mercado, os aparelhos de ventilação mecânica vão de R$ 52 mil a até R$
400 mil.
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