Uma fábrica clandestina de álcool em gel foi fechada em Currais Novos pela Polícia Civil. O
responsável pelo local, um professor de Química da rede estadual, usava
gel de cabelo, álcool e outros produtos para a fabricação. A polícia
chegou até o local após um chamado da vigilância sanitária municipal.
A fábrica funcionava nos fundos da casa do professor, mas ele não foi
preso, porque não estava na residência quando a polícia chegou. O
suspeito se apresentou no dia seguinte, acompanhado de um advogado, na
delegacia.
Segundo o delegado Paulo Ferreira, titular da delegacia de Currais
Novos, o produto era vendido no comércio da cidade, inclusive para
farmácias. Em depoimento, o suspeito contou que repassava por R$ 10 cada
500 ml da solução.
Aos policiais civis, o professor de Química garantiu que seu produto
tem concentração de 70%, e que serve para a limpar as mãos e objetos. O
álcool em gel tem sido bastante procurado após a pandemia do novo
coronavírus, pois serve como forma de higienização para evitar o
contágio.
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