O prefeito da cidade
de Bertolínia,
Luciano Fonseca (PT), foi preso preventivamente nesta terça-feira (3), por
suspeita de improbidade administrativa, na Operação Bacuri, do Grupo de Atuação
de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. Além
dele, foram presos o pai, a mãe e a mulher do prefeito. O MP disse que foi
determinada ainda pela Justiça a imediata suspensão do exercício da função
pública do prefeito.
O Ministério Público
informou que foram cumpridos, ao todo, nove mandados de prisão, sendo a prisão
preventiva do prefeito e dos oito presos temporários, que são: Ringlasia Lino
Pereira dos Santos (mulher de Luciano); Eliane Maria Alves da
Fonseca (mãe de Luciano); Aluízio José de Sousa (pai
de Luciano); Max Weslen Veloso de Morais Pires; Ronaldo Almeida da
Fonseca; Rodrigo de Sousa Pereira; Kairon Tácio Rodrigues Veloso e Richel Sousa
e Siva.
De acordo com a
polícia civil, a investigação teve início após relatório do Tribunal de Contas
do Estado, que teria detectado irregularidades na cidade. Um dos casos ainda à
espera de julgamento é o de uma
ambulância da cidade foi achada em uma fazenda e, segundo o
Ministério Público, teria sido usada como pagamento de uma dívida pessoal do
prefeito. À época, Luciano disse que o veículo havia sido leiloado por ser
considerado "bem inservível".
A Justiça decretou
ainda o sequestro e indisponibilidade dos bens móveis e imóveis dos
investigados no valor correspondente à comprovação do desvio aos cofres
públicos do município de Bertolínia, no valor de R$ 3,2 milhões.
Fonte: G1/PI.
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