O
Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação de improbidade e uma
denúncia contra o ex-prefeito de Extremoz, Klauss Francisco Torquato
Rêgo, por não ter prestado contas de recursos recebidos
do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que deveriam
ser utilizado em melhorias nos colégios municipais, através do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE), em 2015.
Naquele
ano, o FNDE repassou ao Município de Extremoz, através do PDDE, R$
170.590. A prestação de contas quanto à aplicação dos recursos deveria
ter sido apresentada até 30 de abril de 2016, ainda
durante a gestão de Klauss Rêgo. Contudo, ele se omitiu do dever, mesmo
tendo sido alertado diversas vezes pelo próprio Fundo Nacional.
Somado a
isso, antes de encerrar seu último mandato (ele governou a cidade de
2009 a 2016), Klauss Rêgo ocultou os documentos da Prefeitura Municipal
relativos a esses recursos, dificultando não
só uma possível futura prestação de contas por parte de seu sucessor,
como também prejudicando o trabalho dos órgãos de fiscalização, uma vez
que torna mais difícil comprovar se a quantia foi, ou não, utilizada em
prol da educação pública, conforme ressalta
o autor das ações, o procurador da República Fernando Rocha.
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