O promotor responsável por pedir
à Justiça a transferência
de 22 líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios
federais em outros estados disse, que a remoção isolou o primeiro e
o segundo escalões da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios,
com ramificações internacionais. Lincoln Gakiya disse acreditar que não haverá
retaliação por parte do crime organizado. "O Estado se preparou. A
inteligência vem se preparando. As polícias estão posicionadas", avalia.
“Seria muita
pretensão da nossa parte. O que eu acho é que essa geração de líderes pode ser
modificada”, afirmou Gakiya, que atua no Grupo de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP) em Presidente Prudente,
interior de São Paulo.
As declarações foram
dadas no dia seguinte à remoção de Marcos
Willians Herbas Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes da facção.
Os criminosos foram levados de unidades prisionais paulistas para
penitenciárias federais em Mossoró,
no Rio Grande do Norte, Brasília (DF), e Porto Velho,
em Rondônia.
A megaoperação de
transferência foi autorizada pela Justiça e envolveu representantes do MP e de
forças de segurança do governo paulista, além das forças armadas.
O motivo da
transferência? O grupo foi acusado por Gakiya de planejar seu resgate e de
outros membros onde estavam detidos em São Paulo. Eles ainda são acusados de
planejar ataques criminosos em outros estados.
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