O gaúcho que matou e
concretou o corpo da própria mãe em um armário, Ricardo Jardim foi
condenado a 28 anos nesta segunda-feira (19), em Porto Alegre. Da pena, 27 anos
deverão ser cumpridos em regime de reclusão, ou seja, na prisão, e um ano em
regime de detenção, que pode ser em regime aberto ou semiaberto. A vítima,
Vilma Jardim, tinha 76 anos na época do crime.
Jardim foi considerado culpado por três crimes: homicídio
duplamente qualificado (motivo torpe ou meio cruel), ocultação de cadáver e
posse de arma. Ele nega ter matado a mãe, assumindo apenas que escondeu o corpo
após ela ter se matado. O advogado de Jardim, Renato Ferreira, afirma que seu
cliente recorrerá da sentença. Ricardo está preso.
A data estimada do crime é entre abril e maio de 2015, no
apartamento em que Ricardo e a vítima moravam, no bairro Mont’Serrat, na Zona
Norte da capital gaúcha. Ele chegou a confessar o crime a um policial que havia
recebido a denúncia e foi investigar o apartamento, mas, em depoimento à
Justiça, o suspeito ficou em silêncio.
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