Uma mulher morreu em Itabirito, na Região
Central de Minas Gerais, após passar por uma cirurgia estética em uma
clínica de Belo Horizonte. De acordo com Adriana Vaz, que é parente da
vítima, na última quarta-feira (17), Renata Bretas, de 36 anos, colocou
prótese de silicone e fez uma lipoaspiração nas axilas na clínica Forma,
na Região Centro-Sul da capital mineira; no pós-operatório ela já teria
passado mal, mas recebeu alta e voltou para Itabirito.
Ainda segundo Adriana, Renata chegou a voltar à clínica na sexta-feira
(19) pois estava sentindo muitas dores, lá ela teria passado mal
novamente. A paciente foi liberada pelos médicos e retornou a Itabirito,
conforme a cunhada. “Ontem conversei com ela, estava bem. Hoje ela me
chamou, estava branca, com a boca espumando. Levamos para o hospital”.
Conforme Adriana, Renata teve parada cardíaca e já chegou sem vida ao
hospital, onde tentaram reanimá-la, mas sem sucesso.
A cunhada disse que os médicos do Hospital São Vicente de Paula informaram que Renata teve uma embolia pulmonar.
O corpo de Renata foi velado e sepultado em Itabirito nesta terça-feira (23). Ela deixa um filho de seis anos.
De acordo com o dono da clínica Forma, Fernando Amaral, Renata fez a
cirurgia no local e recebeu alta preenchendo todos os requisitos para
isso. Disse ainda que a unidade possui a certificação e oferece todas as
condições para a cirurgia e afirmou no pré-operatório são feitos exames
e consultas e a cirurgia só é feita se estiver tudo normal.
Segundo o médico que realizou a cirurgia, Frederico Vasconcelos, não
houve nenhum problema durante o procedimento e o atendimento
pós-operatório. No retorno na sexta-feira, ela teria se queixado de
dores nos seios, mas não falou sobre dificuldades respiratórias e
déficit sensitivo, que são indicadores de embolia. O médico afirmou
ainda que a paciente era saudável, que não tinha histórico de embolia na
família, o laudo de risco cirúrgico não apresentou nenhuma
contraindicação e a alta foi “absolutamente” normal, que Renata estava
bem. Disse ainda que a embolia pode não necessariamente estar
relacionada à cirurgia. Afirmou que fez o melhor para a paciente.
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