Após esperar por mais de uma semana para ter acesso a um exame de raio-x e o diagnóstico de uma fratura, uma idosa de 70 anos foi transportada pelo marido em um carrinho de mão para conseguir atendimento médico. Como a idosa estava com dificuldade de locomoção após cair, a família dela contou que pediu uma ambulância para o transporte, mas que a Secretaria da Saúde de Silveiras (SP), onde ela vive, informou que não poderia buscar a paciente.
Benedita de Andrade Siqueira mora com o marido, de 69 anos, na zona rural. Ela caiu no último dia 4 de março e, após a queda, foi encaminhada para a Santa Casa de Silveiras. A queixa ao médico foi que ela não conseguia apoiar os pés no chão por causa da dor.
A filha conta que ao chegar ao hospital, o médico receitou anti-inflamatórios e remédios para dor, com a indicação de ingestão por cinco dias. Caso a dor piorasse, ela deveria voltar à unidade. Ela não foi submetida a exame de raio-x.
Cinco dias depois, a idosa não conseguia caminhar e os filhos levaram a mãe novamente à unidade. Desta vez eles foram informados que, como agora o caso já não era mais uma emergência, teriam que entrar na fila de exames. Silveiras não tem equipamento de raio-x e o exame teria que ser feito em uma cidade próxima, Cruzeiro.
Conforme imagem, Benedita aparece sendo transportada em um carrinho de mão pelas ruas de paralelepípedo da cidade. O percurso carregando a esposa termina em frente a Santa Casa, ainda fechada, onde eles aguardaram a saída do transporte para pacientes.
Oito dias após a queda da idosa, nesta segunda-feira (12), a família recebeu o diagnóstico: Zilda teve uma fratura no osso superior do pé. Para o diagnóstico, que foi feito em uma clínica particular, com um ortopedista, a família desembolsou R$ 200.
Fonte: G1.
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