Os números sobre gravidez precoce na adolescência mostram uma realidade dura para as jovens mulheres. Segundo o Ipea, 76% das adolescentes que engravidam abandonam a escola e 58% não estudam, nem trabalham.
No Acre, 27% de todos os bebês que nascem são filhos de mães adolescentes. Entre janeiro e outubro desse ano, foram registrados 617 partos normais de mães entre 15 e 19 anos na maior maternidade do estado, em Rio Branco.
Uma em cada cinco crianças nascidas no Brasil é filha de adolescentes entre 10 e 19 anos. Na Ilha de Marajó, no Pará, essa proporção é de uma em cada três.
Além da gravidez precoce, outro fator que preocupa é o HPV, vírus que provoca uma doença sexualmente transmissível e é uma das principais causas do câncer de colo do útero, que pode ser prevenido com exames como o papanicolau. No ano passado, o Pará registrou 820 casos e a doença foi discutida em um congresso de ginecologia.
Fonte: G1.
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