3 de janeiro de 2017

MINISTRO DA JUSTIÇA DIZ QUE LÍDERES DE MASSACRE VÃO PARA PRESÍDIOS FEDERAIS

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, e o governador do Amazonas, José Melo, se reuniram na noite desta segunda-feira (2) após 60 mortes, rebeliões e 184 fugas ocorrerem em quatro unidades de detenção de Manaus em um intervalo de 24 horas. Moraes anunciou que os responsáveis pelo massacre serão transferidos para presídios federais assim que identificados.
  
 
 
 
 
 
 
 
"A polícia já instaurou inquérito. Para os líderes que participaram haverá o pedido de transferência para presídios federais", afirmou o ministro em entrevista coletiva.
 
 
 
 
 
Foram 56 mortos após rebelião de 17 horas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) - considerado o maior massacre da história do sistema prisional do Amazonas-- e mais quatro na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Rural de Manaus.
 
 
 
 
 
Houve rebeliões também no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) e no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). Quarenta dos 184 detentos que fugiram foram recapturados, mas 144 seguem foragidos, segundo o último balanço do governo.
 
 
 
 
 
Moraes também anunciou auxílio na identificação dos mortos, após o IML registrar tumulto de famílias esperando para reconhecer corpos. "Além da identificação dos autores, nos colocamos à disposição para dar apoio ao IML para acelerar na identificação dos corpos".
 
 
 
 

Moraes desembarcou em Manaus às 20h20 (22h20 em Brasília) e concedeu entrevista com o governador por volta das 22h30 (0h30 de Brasília). Ele destacou o repasse de R$ 45 milhões para o estado, para investimento em unidades prisionais. "Aqui no Amazonas será possível o aumento de 1,2 mil vagas em penitenciárias, somadas as 3,6 mil vagas que vão estar disponíveis em uma Colônia Penal Agrícola e dois CDPs [centros de detenção provisória], que devem ficar prontos e solucionar essa superlotação", afirmou o ministro.

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