
Os detentos confraternizaram com familiares em uma área comum do presídio. Os parentes puderam levar carnes típicas de Natal, mas assadas e sem osso. Os panetones foram probidos pelo departamento penitenciário.
O deputado federal Zeca Dirceu (PT), por exemplo, levou biscoitos e frutas ao pai, o ex-ministro José Dirceu, preso em agosto de 2015, já condenado por corrupção envolvendo a Petrobras.
No Complexo Médico-Penal, estão nove presos envolvidos no escândalo da estatal: além de Dirceu, seguem por lá Eduardo Meira, empresário ligado ao ex-ministro petista, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, o operador João Henriques, o ex-senador Gim Argello e os ex-deputados Luiz Argolo, André Vargas e Eduardo Cunha.
Cunha, preso em outubro e réu na operação, recebeu a visita da mulher, Cláudia Cruz, que também responde a processo.
Na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, a última visita antes do Natal foi na quarta-feira (21). Só o ex-deputado Pedro Corrêa não recebeu ninguém. Por lá, foi permitida a entrada de panetones.
Outros nove presos estão na PF: além de Corrêa, os empresários Adir Assad e Flavio Macedo, o empreiteiro Léo Pinheiro, o ex-tesoureiro do PP João Genu, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-secretário de governo de Sérgio Cabral, Wilson Carlos, o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht.
De acordo com a PF, a rotina na carceragem não vai mudar durante as festividades de fim de ano.
Fonte: G1/PR.
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