29 de novembro de 2016

EMPRESÁRIO QUE SE SUICIDOU COM TIRO NA CABEÇA DEIXA CARTA AFIRMANDO QUE PREFEITA ERA CHEFE DE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO EM PREFEITURA DE CIDADE DO SP

O conteúdo da carta deixada pelo empresário Marcelo Plastino, que morreu na sexta-feira (25) em Ribeirão Preto (SP) após atirar contra a própria cabeça. revela que a prefeita Dárcy Vera (PSD) é a operadora do esquema de fraudes na Prefeitura de Ribeirão.   
 
 
 
 
Um dos principais alvos da Operação Sevandija, que apura irregularidades em contratos de R$ 203 milhões em licitações do governo municipal, Plastino foi acusado de pagar propina a vereadores e a funcionários do alto escalão do governo Dárcy Vera. Segundo a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP), a empresa dele, a Atmosphera, era usada como cabide de empregos dos parlamentares, que indicavam pessoas para trabalhar em postos terceirizados pela Companhia de Desenvolvimento Econômico (Coderp). Em troca, os vereadores deveriam apoiar os projetos de interesse do Executivo na Câmara.
 
 
 
 
O empresário, preso em setembro quando foi deflagrada a primeira fase da Operação Sevandija, estava em liberdade desde outubro após obter um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O corpo dele foi enterrado no sábado (26) no Cemitério Bom Pastor, em Ribeirão.
 
 
 
 
Procurada, a prefeita Dárcy Vera não comentou o teor da carta. A chefe do Executivo é alvo de uma investigação na Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.
 
 
 
 
Em nota, a PF informou nesta segunda-feira (28) que trabalha em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na análise do material apreendido, e que só vai se manifestar ao término da apuração.
 

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