2 de setembro de 2016

SUSPEITO DE INTEGRAR FACÇÃO E MATAR 26 PESSOAS É PRESO NO AM

Suspeito de integrar uma facção criminosa na Zona Norte e ter matado 26 pessoas, Deivid de Souza Pantoja, de 26 anos, foi preso na quinta-feira (1º) na altura do km 15 da BR-174 ( Manaus/BoaVista). A polícia chegou até o suspeito após uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) ser criada para apurar crimes. Deivid nega os homicídios.
 
 
 
Caseiro (esquerda) e Deivid (direita) foram presos em flagrante (Foto: Ísis Capistrano/ G1)
 


A investigação da polícia aponta que ele entrou no mundo do crime após ser apadrinhado por um traficante e primeiro gerente de uma facção preso na Operação La Muralha e morto. Pantoja foi quem assumiu a posição dele na facção. "Aí começaram as execuções que se tornaram banalizadas após um tempo”, explicou a delegada da SSP, Emília Ferraz.
 
 
 
Inicialmente, os homicídios praticados por Pantoja eram relacionados a tomadas de território na zona Norte da cidade por conta de tráfico. Mas após a mudança de poder dentro da facção, ele teria começado a matar desafetos por ciúmes ou desentendimentos em partidas de futebol. Há investigações que apontam o envolvimento dele na morte de três pessoas da mesma família. Ele também é suspeito de ter matado uma pessoa na semana passada no bairro Nossa Senhora de Fátima.
 
 
 
A investigação chegou até o suspeito após a operação "Nova Aliança 2", realizada na comunidade Nossa Senhora de Fátima, no dia 25 de agosto. Os policiais mapearam a comunidade para posteriores ações de combate ao tráfico de drogas na área à época.
 
 
Segundo o titular do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Juan Valério, foram duas semanas de campana e buscas para prender Deivid Pantoja. Ele foi detido na estrada quando voltava do próprio sítio com a família, localizado no Ramal da Fazenda Nova Esperança. Dentro do carro havia uma pistola calibre 380. A polícia voltou ao sítio e lá encontrou mais armas escondidas pelo padrasto de Deivid, Edilson de Souza Pantoja, que também foi preso por "guardar as armas".
 
 
 
Armas foram encontradas em sítio de Deivid (Foto: Ísis Capistrano/ G1)


 
Em coletiva com a imprensa, Pantoja disse que não praticou nenhum dos homicídios. “Fui investigado por causa do meu nome, porque sou chamado de "Mano D", mas não matei ninguém. Agora terei que esclarecer tudo", disse.
 


O padrasto dele, Edilson, disse que era apenas o caseiro do sítio e não sabia que havia armas dentro da casa, muito menos que trabalhava para um criminoso.
 
 
Fonte e fotos: G1.
 

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