O homem que agrediu um médico dentro da unidade mista de saúde de Tibau do Sul, no litoral sul do Rio Grande do Norte, no dia 4 de dezembro, entrou com um pedido na Justiça para sair do país. O pedido foi protocolado na comarca de Goianinha nesta terça-feira (15). No dia 7 de dezembro, Guilherme Mendes de Faria foi proibido de deixar o país sem autorização da Justiça.
As agressões foram gravadas por funcionários da unidade e a ocorrência foi registrada na Delegacia de Nova Cruz. O MP pediu que o agressor fosse proibido de sair do país sem autorização. O MP argumentou que o agressor planejava antecipar uma viagem para o Canadá, onde supostamente passaria a morar.
Na decisão, a juíza solicitou que a Polícia Federal monitorasse o suspeito do crime e impedisse que ele deixasse o país sem prévia autorização judicial. A magistrada também determinou que Guilherme Mendes comparecesse mensalmente à Justiça. O advogado do agressor pediu também a suspensão dessa medida cautelar.
De acordo com o Ministério Público, ao em vez de ser liberado após a assinatura de um Termo Circustanciado de Ocorrência (TCO), o agressor deveria ter sido preso em flagrante e solto somente após o pagamento de fiança.
De acordo com o Ministério Público, ao em vez de ser liberado após a assinatura de um Termo Circustanciado de Ocorrência (TCO), o agressor deveria ter sido preso em flagrante e solto somente após o pagamento de fiança.
O MP pediu que a polícia civil instaurasse um inquérito para investigar as circunstâncias das agressões ao médico Antônio Andrade na unidade mista de saúde de Tibau do Sul. O inquérito foi aberto no dia 9 de dezembro. De acordo com o delegado André Gurgel, o objetivo do inquérito é saber se o agressor, Guilherme Mendes de Faria, cometeu outros crimes na ocasião, além de lesão corporal e desacato a servidor público em exercício da função.
"Foi requisitada uma perícia no hospital para saber se houve danos ao patrimônio público, vamos ouvir mais testemunhas e fazer novas diligências", explicou o delegado.
O agressor divulgou uma nota no dia 6 de dezembro em que se dizia arrependido e pede desculpas pelas agressões. "Não tenho como fazer o tempo voltar atrás para apagar e evitar meu ato", diz a nota.
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