1 de novembro de 2015

ATAQUE CONTRA MERCADO DEIXA DEZENAS DE MORTOS E CENTENAS DE FERIDOS NA SÍRIA

Ao menos 70 pessoas morreram e 550 ficaram feridas nesta sexta-feira (30) em um ataque do regime sírio contra um mercado de Duma, reduto rebelde do leste de Damasco, informou neste sábado (31) a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Equipe de emergência chega a prédio destruído nesta sexta-feira (30) depois de bombardeio pelo regime sírio (Foto: FP PHOTO / SAMEER AL-DOUMY)

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) falou anteriormente de 59 mortos, sendo cinco crianças.

"Foi um bombardeio extremamente violento. Procedemos a várias amputações", declarou o diretor de um hospital mantido pelo MSF. Um vídeo postado pelo Comitê de Coordenação de Duma, um grupo de militantes local, mostra as pessoas caídas em poças de sangue, em meio a barracas destruídas.

Homem sírio tenta identificar corpos de entes queridos entre as vítimas do bombardeio promovido pelo regime sírio contra a cidade de Duma, tomada pelos rebeldes  (Foto: ABD Doumany/AFP)


A Síria enfrenta uma guerra civil que deixou milhares de mortos e gerou uma crise humanitária regional. O presidente Bashar al-Assad enfrenta, desde 2011, uma rebelião armada que tenta derrubá-lo do poder. Ele tem como aliados Irã, Rússia e o grupo islâmico libanês Habollah.

Contra ele, estão vários grupos rebeldes sírios, que contam com o apoio dos Estados Unidos, Turquia e países do Golfo Pérsico e da Europa. Esses grupos querem tirar Assad do poder.

 Homens tentam identificar corpos, vítimas do bombardeio que atingiu a cidade de Duma, na Síria (Foto:  ABD Doumany/AFP)

O Estado Islâmico também atua no país contra Assad e, recentemente, o grupo tem sido alvo de bombardeios da Rússia, aliada de Assad. Desde o surgimento do grupo, a rebelião armada na Síria se agravou muito.

Homem tenta identificar vítimas de bombardeio do regime sírio à area rebelde Duma (Foto: AFP PHOTO / ABD DOUMANY)

Aproveitando o caos da região, o Estado Islâmico assumiu o controle de grandes zonas no norte e no leste da Síria. Seus combatentes agora estão envolvidos em uma "guerra entre guerras", lutando contra os rebeldes, contra os jihadistas da Al-Qaeda afiliados à Frente Nusra, que rejeitam as táticas do Estado Islâmico e contra os curdos e contra as forças do governo.

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