Um dia após a entregarem à Procuradoria Geral da República representação na qual pedem a abertura de investigação contra Dilma, parlamentares da oposição receberam os movimentos de rua que protocolaram, nesta quarta-feira (27), o pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). O deputado federal Rogério Marinho (PSDB), ao lado de vários tucanos, acompanhou as lideranças na entrega da petição ao presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Para parlamentar potiguar, o pedido de impeachment é mais uma demonstração da “insatisfação dos brasileiros com o governo do PT”. Segundo o tucano, “ninguém aguenta mais tantos erros, escândalos de corrupção e a crise econômico a que o país foi submetido graças a um projeto de poder”. Segundo Rogério, que é favorável a abertura do procedimento de impeachment de Dilma, “o Brasil vive o pior dos mundos, com crise moral, ética e econômica”.
Um dos fundamentos jurídicos do
pedido é a “pedalada fiscal” do governo Dilma, que consiste no atraso do
repasse de dinheiro do Tesouro Nacional aos bancos públicos. Segundo Kim
Kataguiri, também do MBL, o fato de receberem a garantia de que a proposta será
estudada já é uma vitória para a sociedade brasileira. “Essa é uma segunda
etapa que complementa as manifestações populares ocorridas em março e
abril”, disse. Aos 19 anos, Kataguiri faz parte do grupo que caminhou por um mês
de São Paulo a Brasília para se manifestar contra Dilma e apresentar o pedido
de impeachment.
Junto aos representantes do movimento, os tucanos adentraram o Salão Negro e foram à Presidência da Câmara. Diante do embasamento jurídico do pedido, o peemedebista decidiu não arquivar a proposta, como já havia feito com outros pedidos. Cunha deverá submeter a ação à sua assessoria técnica e jurídica para decidir se acatará o pedido ou não. Caso haja o acolhimento, o pedido de impedimento de Dilma será levado a votação no plenário da Casa.
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