27 de abril de 2015

CASAMENTO COLETIVO PARA 300 PESSOAS É REALIZADO EM NATAL

150 casais disseram “sim” para o casamento comunitário neste fim de semana em Natal. A atividade fez parte do programa “Justiça na Praça”, cuja a 39ª Edição aconteceu na Faculdade Estácio de Sá, no bairro de Igapó. A ação é do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais do Tribunal de Justiça (NAPS/TJ).

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Os casais assinaram os papéis e tiveram direito a foto, bolo e cerimônia presidida pela juiz de direito, Fátima Soares. “A instituição do casamento é milenar e se solidifica quando as pessoas assumem este compromisso de união publicamente. Para mim este casamento vai ser especial, isto representa um avanço e mostra que as pessoas estão com consciência de que a família está em primeiro plano”, afirmou.

Os interessados tinham que se inscrever para participar do casório no Tribunal de Justiça, sem precisar pagar nada por isso. Soares comentou que é importante o Poder Judiciário ajudar na criação de mecanismos para estimular a estruturação familiar. Foram vários motivos que levaram a oficialização do amor. O casal Cleiton e Alana da Silva estão frequentando a Igreja Evangélica e perceberam que o casamento era um momento importante para estar perto de Deus.

Nós resolvemos morar juntos após um ano e seis meses de namoro. Isso aconteceu há três anos, porém nós nos tornamos evangélicos. Para que a gente ficasse realmente membros da Igreja resolvemos nos casar no civil e religioso”, comentou o noivo, no qual o matrimônio foi acompanhado pela mãe e esposa do pastor da Igreja onde assistem os cultos.

O casal Wagner e Danúbia Vieira também resolveram se juntar por motivos religiosos, principalmente quando ela ingressou na mesma religião que a dele. “Nós somos filhos de Deus e queremos dar bom exemplo para a sociedade”, justificou a noiva.

No meio desses casais inusitados está Sheila e Ruy Viana. Eles compareceram ao casamento vestidos a caráter e estão juntos há seis meses. Começaram o namoro pela internet, através do aplicativo do celular “Duego”. Ele morava em São Paulo e ela em Natal. “A partir de então, eu pedi o celular dela para conversar pelo ‘Whatsapp’ e em seguida nos adicionamos pelo Facebook”, relatou o noivo.

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Os familiares de Ruy duvidavam que esse namoro tivesse algum futuro devido aos perigos que a internet pode proporcionar. “Muitos parentes perguntavam para mim: ‘Está ficando louco? Como assim está namorando uma garotaa que você nem conhece direito? Eles falavam que era impossível namorar dessa forma”, relembrou.

Já Sheila disse que a aceitação da família dela foi um pouco mais tranquila, porém eles ainda ficam desconfiados com o envolvimento amoroso. “A gente já estava planejando a se casar já faz alguns meses, queremos muito que isso aconteça. Estou ansiosa”, admitiu a jovem, que viajou primeiro para São Paulo para conhecê-lo.

Ruy veio morar na capital potiguar após ter sido demitido da fábrica onde trabalhava e estão juntos até hoje. Eles vieram ao casamento sozinhos, nenhum familiar compareceu para ser o padrinho ou a madrinha. Entretanto, isto não fez com que o casal ficasse triste.

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