21 de setembro de 2013

TRAGÉDIA! TEMPESTADES MATAM MAIS DE 100 NO MÉXICO

Os últimos vestígios das tempestades que deixaram ao menos 101 mortos e 68 desaparecidos no México começavam a se dissipar e abrir caminho para um novo desafio do governo: a reconstrução da infinidade de casas, escolas e estradas destruídas pelos muitos desabamentos e transbordamentos de rios.

"O número de mortes relacionadas aos fenômenos meteorológicos aumentou de 99 para 101", informou na noite de sexta-feira (20) o secretário de governo Miguel Ángel Osorio Chong em uma coletiva de imprensa, na qual informou que 371 municípios foram afetados e 58.531 pessoas foram retiradas de suas casas.

Governo precisará reconstruir da infinidade de casas, escolas, estradas e pontes (Foto: Jacobo Garcia/Reuters)

As tempestades Manuel e Ingrid, que atingiram as duas costas do México desde o fim de semana passado, afetaram dois terços do país.

Em Guerrero, o estado mais devastado, que tem costa no Pacífico, uma comunidade montanhosa sofreu um grande deslizamento que deixou dois mortos e 68 desaparecidos, enquanto em Acapulco cerca de 40 mil turistas ficaram isolados por cinco dias.

Depois de distribuir toneladas de alimentos e remédios em todas as comunidades que ficaram isoladas - exceto em duas encravadas no alto de montanhas com forte neblina - e de retirar quase todos os turistas que ficaram bloqueados em Acapulco, o governo se concentra agora em "fazer com que a normalidade prevaleça novamente nesta entidade (Guerrero) e em todos os outros estados da República" mexicana, disse o presidente Enrique Peña Nieto.

Mas, para o governo, os danos da extraordinária combinação das duas tempestades ainda são incalculáveis, disse na quinta-feira Osorio Chong à Rádio Fórmula.

E calcular tudo isso não será tarefa fácil. Guerrero, por exemplo, um dos estados mais pobres do México, tem uma topografia muito irregular, repleta de montanhas e rios, onde habitam em pequenas comunidades uma grande parte de seus 3,3 milhões de habitantes, o que dificulta a contabilização dos danos sofridos por seus habitantes.

A secretária de Desenvolvimento Social, Amalia García, disse na sexta-feira que, ante a magnitude deste desafio, os jovens de Guerrero ajudarão a concluir o diagnóstico dos danos para começar o quanto antes a distribuição de ajuda entre os atingidos.

Peña Nieto, que visitou várias das comunidades de Guerrero, disse que permanecerá em Acapulco "para seguir trabalhando com as autoridades e voluntários que se uniram para ajudar" nas tarefas de reconstrução.

Foto: Jacobo Garcia/Reuters.

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