20 de fevereiro de 2013

JULGAMENTO DE GIL RUGAI ENTRA EM SEU TERCEIRO DIA NESTA QUARTA-FEIRA

O julgamento de Gil Rugai deve entrar em seu terceiro dia nesta quarta-feira (20), no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O recomeço dos trabalhos está previsto para as 9h30. Neste terceiro dia, o júri vai continuar a ouvir as testemunhas arroladas pela defesa do réu, acusado de assassinar o pai, Luis Rugai, e a mulher dele, Alessandra Troitini, em março de 2004.

Nesta terça-feira (19), o júri encerrou-se por volta das 21h30. Ao término deste segundo dia de julgamento, tanto acusação quanto a defesa de Gil Rugai deixaram o Fórum da Barra Funda comemorando os depoimentos prestados pelas testemunhas, duas de acusação e uma de defesa, nesta terça-feira.

No entender do promotor Rogério Leão Zagallo, os depoimentos do advogado Thiago Anastacio e do delegado Rodolfo Chiarelli, que presidiu o inquérito sobre o crime, contribuíram para apontar Gil Rugai como o autor dos assassinatos.

A acusação sai hoje (terça-feira) extremamente feliz, uma vez que a primeira testemunha disse uma série de relações entre a vítima e o seu pai. E o delegado deixou claro que não havia nenhuma outra hipótese, possibilidade, de alguém, a não ser Gil Rugai, ter matado aquelas pessoas. Não existiu nenhum outro caminho que a investigação pudesse ter trilhado naquele momento" afirmou. A motivação para o crime, segundo o promotor, "foi a descoberta dos desfalques dos cheques que o Gil Rugai andava aplicando na empresa" do pai dele.

A defesa, por sua vez, afirmou que a polícia "só viu um lado". "A polícia só sabe dar explicações considerando Gil Rugai como suspeito. Quando se começa a se perguntar sobre outras possibilidades, não há explicação nenhuma”, afirmou o advogado Marcelo Feller. Para ele, os depoimentos foram favoráveis ao réu.

A avaliação é excelente pela defesa. Acabaram de ser ouvidas todas as testemunhas de acusação. Por incrível que pareça, absolutamente todas elas favoreceram mais a defesa do que a acusação. Todas as falhas, todas as linhas que deixaram de ser investigadas, cada suspeito que deveria ter sido investigado e não foi”, concluiu.

Delegado

O depoimento mais longo dia foi o do delegado Rodolfo Chiarelli, que investigou o crime: começou às 13h30 e terminou às 19h15. Os advogados buscaram ressaltar que o policial não investigou pontos importantes do caso e não solicitou documentos que seriam importantes para elucidar a causa dos assassinatos. “Todas as provas incriminam o Gil Rugai”, afirmou Rodolfo Chiarelli.

O promotor Rogério Leão Zagallo se irritou com a forma como os dois advogados se dirigiam ao delegado e discutiu com os defensores. Este foi o segundo bate boca acalorado no dia.


Durante os questionamentos da defesa ao instrutor de voo Alberto Bazaia Neto, o promotor Rogério Leão Zagallo protestou, dizendo que a defesa estava insinuando que a família de Bazaia estava envolvida com o tráfico de drogas das Farc, grupo de guerrilheiros colombianos. Houve discussão entre advogados de defesa e de acusação. "Nojento, Nojento", bradou o advogado Ubirajara Mangini, assistente da acusação, para Thiago Anastácio, defensor de Gil Rugai. "Nojento é o senhor", respondeu Anastácio.

Fonte: G1.com

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