Duas cidades unidas pela dor! Assim posso definir todas as homenagens prestadas durante os dias de ontem e de hoje, em Água Branca/AL e em Jardim do Seridó/RN, quando as duas cidades literalmente se uniram, pois tinham um propósito em comum, prestar as últimas homenagens ao seu filho querido, o maestro Valmir Fonseca de Sousa, de 51 anos, filho natural de Jardim do Seridó, mas que foi adotada pela cidade de Água Branca, onde por longos 20 anos foi maestro da banda de música “Santa Cecília”.
Após receber todas as homenagens na cidade que o adotou e que por ele e família foi adotada, o corpo do maestro chegou a Jardim do Seridó na noite de ontem, onde também recebeu todas as homenagens merecidas. A banda de música que por ele era regida começou as homenagens em frete a sede da banda “Euterpe Jardinense”, tocando a música, “Senhor eu sei que tu me sondas”, além de outras músicas, emocionando todos os presentes, depois foi a vez da banda de Jardim do Seridó e logo em seguida a banda da cidade de Parelhas.
Durante o cortejo, as bandas se misturaram, e formaram uma só banda, como se estivessem simbolizando a união de todos que ali se encontravam, Jardim do Seridó no RN e Água Branca em AL, se avizinhando apesar dos quase 600 que à separam, tendo ainda a solidariedade dos colegas de Parelhas.
Do Blog: Em nome do povo Jardinense, gostaria de agradecer a todo povo de Água Branca, que enfrentaram mais de 10 horas de viagem para prestarem suas últimas homenagens ao nosso conterrâneo e amigo, Maestro Valmir. Como também a Banda de Música da cidade de Parelhas, e todas as outras pessoas de outras cidades.
Um belo exemplo de civilidade e respeito humano dos cidadãos de ambas as cidades e de reconhecimento ao talento natural desse jardinense precocemente falecido. Que isto sirva de alerta àqueles que só pensam em denegrir a imagem de outros semelhantes apenas por questões politiqueiras (ou interesseiras!), esquecendo o sentimento racional e mesmo cristão que deveria prevalecer entre os jardinenses para nos sentirmos melhor e em paz enquanto estivermos vivos!
ResponderExcluirProfessor Carlão, apesar que saí de Jardim do Seridó em 1974, ou seja, estou em Brasília a 37 anos, mas todos anos vou aí, tenho muita saudades dos amigos de infância, e como não podia deixar de ser, o Valmir foi um deles.
ResponderExcluirRealmente fiquei muito triste com o que aconteceu comigo, pois a politicagem falou mais alto na hora que precisei de um local para fazer o filme "O Poço".
As suas palavras aqui neste blog, foram bem colocadas: "Que isto sirva de alerta àqueles que só pensam em denegrir a imagem de outros semelhantes apenas por questões politiqueiras (ou interesseiras!), esquecendo o sentimento racional e mesmo cristão que deveria prevalecer entre os jardinenses para nos sentirmos melhor e em paz enquanto estivermos vivos!"
Nesse momento de dor e emoções gostaria de prestar minhas condolencias a Família de minha comadre Arivande.
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