
Durante a apreensão em janeiro, a polícia encontrou com a quadrilha três revolveres calibre 38, uma pistola 380, quatro capuzes e 45 munições. A quadrilha é conhecida e temida na região por praticar crimes de pistolagem, o que acaba determinando na população local a “lei do silêncio”, ninguém fala e isso dificulta as investigações da polícia. Para comprovar a denúncia do envolvimento do grupo com tais crimes, o Delegado Normando Feitosa liderou as investigações junto a 12 assassinatos que ocorreram na região e encontravam-se sem respostas.
Após a apreensão das armas pertencentes à quadrilha o delegado pôde solicitar ao Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) a realização do exame de confronto balístico, o qual analisou se os projéteis retirados dos corpos das doze vítimas provinham das armas citadas.
Por meio dos exames de balística veio a confirmação. Em três dos casos, a munição utilizada era idêntica a uma das armas da quadrilha, que de acordo com a polícia é de propriedade de Teófilo Dantas.
Dentre os casos investigados, está o duplo homicídio ocorrido em 19 de janeiro deste ano, no município de Ipanguaçú, que vitimou Célio Ambrósio Alves de Araújo e José Junior Gonzaga. As vítimas dos outros dois casos são Everaldo Firmino Dantas, assassinado em maio de 2008, e Raimundo Galdino Sobrinho, morto no dia 15 de janeiro deste ano.

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