Lula (PT) cometeu erro primário,
em política externa, ao exigir as atas eleitorais para reconhecer a “eleição”
na Venezuela. Errou ao impor uma condição que não controlava, avaliam
experientes diplomatas brasileiros. Agora a ditadura decidiu que não divulgará
atas eleitorais e deixou Lula com cara de tacho e preso na armadilha que ele
mesmo criou. Deveria honrar a palavra e denunciar a fraude, mas no Itamaraty a
aposta é que ele irá roer a corda porque ama (ou inveja) ditadores de esquerda.
A fraude foi tão escrachada que o desfecho já era esperado, mas a maior sequela é a comprovação de que Lula não lidera nada no continente.
Maduro não deu a menor para Lula: lançou dúvidas sobre a lisura de sua eleição e colocou no mesmo patamar o TSE o órgão eleitoral da ditadura.
Maduro também ridicularizou as propostas levadas pelo aspone Amorim, incluindo “a maluquice de novas eleições” na Venezuela.
O desdém de Maduro por Lula chamou atenção como quando o petista se disse “assustado” e o ditador o mandou tomar “chá de camomila”.
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