O Ministério Público
do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou o ex-governador Robinson Faria e outras
dez pessoas por participação em um esquema que desviou cerca de R$ 3,7 milhões
da Assembleia Legislativa do RN. A denúncia é resultado da operação Croupier
deflagrada em junho de 2019.
Em nota, a defesa do
ex-governador afirmou que "através de uma nova denúncia incapaz de
descrever qualquer conduta criminosa por parte de Robinson, a acusação
demonstra novamente toda sua determinação em vinculá-lo a qualquer custo a
imaginadas irregularidades ocorridas entre os anos de 2008 e 2010". A
nota, assinada pelos advogados José Luis Oliveira Lima e Daniel Kignel, diz
ainda que a "defesa tem total confiança de que esta nova acusação, absolutamente
infundada, será rejeitada pelo Poder Judiciário".
A assessoria da
Assembleia Legislativa informou que a instituição não vai se pronunciar.
Segundo as
investigações, o crime de peculato foi cometido pelo ex-governador e demais
réus na Assembleia Legislativa entre os anos de 2008 e 2010, período em que
Robinson ocupava a cadeira de presidente da ALRN. A Croupier é um desdobramento
da operação Dama
de Espadas, que também apurou fraudes na sede do legislativo
potiguar.
De acordo com o MP,
Rodrigo Marinho contava com o apoio de outro servidor da AL, que era
responsável por arregimentar servidores fantasmas que eram inseridos na folha
de pagamento da Assembleia Legislativa. Os funcionários fantasmas serviam para
desviar dinheiro público, segundo o MP.
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