O consórcio dos
hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Universidade de São Paulo receberam
autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para
começar a fazer testes
clínicos com plasma de pacientes que já se recuperaram do
coronavírus em doentes em estado grave.
Nos Estados Unidos, a
agência que regulamenta medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA),
autorizou o tratamento experimental contra a Covid-19 usando plasma de
pacientes que já se recuperaram da doença provocada pelo novo coronavírus. Um
estudo feito com cinco pacientes graves internados em um hospital da China,
usando o mesmo método, já demonstrou eficiência.
"Se a terapia
funcionar como nós estamos esperando, dentro dos parâmetros que nós estamos
esperando, ela deve ser útil para evitar que um grande número de pessoas vá
para a UTI. Que é justamente aonde está o maior gargalo. Você tem bem menos
gargalo, felizmente, na internação comum do que em UTI, porque os números de
leitos são bem menores. Então, o objetivo da pesquisa, entre outras coisas, é
claramente diminuir o número de pacientes que necessitem de suporte de Terapia
Intensiva", disse Luiz Vicente Rizzo, diretor de pesquisa do Hospital
Albert Einstein.
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