1 de julho de 2018

PARAIBANA É MORTA ASFIXIADA APÓS OLHAR CELULAR DO NAMORADO

Um vendedor de 26 anos foi preso suspeito de ter matado asfixiada a namorada dele de 31 anos e enterrado o corpo dela na cidade de Patos, no Sertão paraibano. O crime aconteceu na última terça-feira (26), mas só foi descoberto agora. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu durante uma briga, depois que a vítima teria visto contatos de mulheres numa rede social do suspeito. O caso está sendo tratado como feminicídio. A Polícia Civil divulgou os detalhes da investigação neste sábado (30). 





Segundo o delegado da Polícia Civil, Ronis Feitosa, o suspeito Kelvy Ubiraci Gomes de Vasconcelos assumiu a autoria do crime enquanto estava sendo interrogado. Ele foi preso na sexta-feira, por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela comarca de Patos. Além do namorado da vítima, um tio dele, Alan Gomes Alves, 24 anos, também foi preso suspeito de ajudar Kelvy a ocultar o cadáver da namorada.



A família de Valéria havia feito um boletim de ocorrência, depois de perceber o desaparecimento dela na quarta-feira (27). O corpo da mulher estava enterrado no leito de um rio seco, no sítio Martins, que fica na zona rural de Patos, a cerca de 12 quilômetros da área urbana. 





De acordo com a investigação da Polícia Civil, na segunda-feira (25) a noite, Valéria saiu com vizinhos para o culto religioso e depois voltou para casa. Na terça-feira (26) pela manhã, por volta das 7h ela teve uma discussão com o namorado, dentro do apartamento onde eles estavam morando, no bairro Juá Doce, em Patos. 




No início da investigação, o namorado havia dito que ela saiu de casa na terça-feira de manhã. Mas, os agentes de investigação perceberam uma divergência na versão que ele havia relatado a família da vítima. Depois ele acabou confessando o crime”, disse o delegado Ronis Feitosa. 



Segundo o delegado, o suspeito contou que a briga começou na cozinha, depois que a namorada teria visto contatos de mulheres numa rede social dele. O casal tem uma filha de 5 anos de idade, que estava dormindo no quarto, no momento do crime. O casal é de Campina Grande e se mudou para Patos neste mês de junho, depois que Kelvy foi transferido na empresa onde trabalha. Valéria também havia conseguido um emprego em um restaurante da cidade. 





Ele disse que eles começaram a discutir depois que ela viu o celular dela e que Valéria teria dito que iria sair de casa com a filha e iria para a casa da sogra, na zona rural de Patos. Nesse momento eles começaram a brigar e quando a mulher caiu no chão, Kelvy disse que deu um “mata-leão”" - golpe de jiu-jitsu – nela, matando a namorada asfixiada.

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