22 de novembro de 2018

TELEGRAMAS REVELAM QUE PARTIU DE CUBA PROPOSTA PARA CRIAR MAIS MÉDICOS, EM NEGOCIAÇÃO SECRETA COM GOVERNO DILMA

Telegramas da embaixada brasileira em Havana revelam que partiu de Cuba a proposta para criar o programa Mais Médicos no Brasil, e que a negociação com o governo Dilma Rousseff (PT) ocorreu de forma secreta. Os documentos mostram ainda que foi adotada uma estratégia para que o programa fosse colocado em prática sem precisar da aprovação do Congresso Nacional. A troca de mensagens foi publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo".





Segundo a reportagem, Cuba apresentou todo o projeto, desde o envio de médicos e enfermeiras, até a assessoria para a construção de hospitais, a preços vantajosos, demonstrando a negociação de um acordo comercial entre os dois países. 



 

Os telegramas, mantidos em sigilo por cinco anos, mostram que as negociações foram confidenciais para evitar reações da classe médica brasileira e do Congresso. 





A estratégia adotada para evitar que a contratação dos médico cubanos precisasse passar pelo Congresso é relatada em telegrama da Embaixada do Brasil em Havana assinado pelo encarregado de negócios Alexandre Ghisleni e enviado ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) em 7 de dezembro de 2012. 





O documento resume uma visita de Padilha ao país entre os dias 2 e 4 de dezembro de 2012, e diz que "o tema que mais ocupou a agenda do Ministro (...) foi a possibilidade de contratação pelo Governo brasileiro de serviços médicos cubanos, mediante o envio de mais de 6.000 médicos a regiões remotas do país".

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