14 de agosto de 2012

FAERN PARTICIPA DE VIAGEM E OBSERVA BONS EXEMPLOSDE AGRICULTURA IRRIGADA E CADEIA DO LEITE

Uma verdadeira ilha de produtividade e sucesso. É essa imagem que salta aos olhosde quem tem o privilégio de viajar para o estado do Ceará e conhece o trabalho desenvolvido pela equipe e direção da Fazenda Flor da Serra, de propriedade do empresário Luiz Girão, localizada no Perímetro Irrigado do Dnocs, na Chapada do Apodi – município de Limoeiro do Norte.

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Foi nesse local que na última quinta-feira (09), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, acompanhado do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Lajes, César Militão, participaram do Dia de Campo organizado pela Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara Federal, e que contou com a participação de diversas autoridades do setor rural e dos deputados federais Raimundo Gomes de Matos (presidente dacomissão); Domingos Sávio (vice-presidente da comissão).

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Na oportunidade, os presentes acompanharam o processo de produção de silagem, a partir do milho com a espiga, um dos mais modernos da América latina, com uso de colhedora deforragem, autopropelida, destinado preferencialmente a ração para alimentaçãode bovinos, nas propriedades produtoras de leite.

Também foi mostrada a produção de leite, por meio de moderno sistema de ordenha mecanizada, inseminação artificial, além de eficiente programa de gestão,incluindo-se o pastejo rotacionado e irrigado por pivô central. “Numa área arrendada de 2.500 hectares, no perímetro irrigado, produzir semanalmente 7.500 toneladas de silagem, quantidade suficiente para alimentar um rebanho de 30 (trinta) mil bovinos é algo incrível. E mais incrível ainda por ser vizinho de áreas totalmente tomadas pela seca brava”, ressaltou o presidente da Faern, José Vieira.

“O RN deveria se espelhar nesse bom exemplo”

Na visita também foi conhecido o modelo inovador de produção leiteira desenvolvido pela Fazenda Flor da Serra. Utilizando um modelo contratual semelhante aos haremilker neozelandês (com parceiros que trabalham na propriedade e recebemuma porcentagem do lucro em troca do trabalho) e um sistema de produção basicamente utilizando pasto irrigado e rebanho mestiço, a propriedade consegueproduzir leite com custo operacional de R$ 0,50 pelo litro.

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O segredo começa no sistema de produção, em que as vacas pastejam os capins tifton (principalmente), tanzânia e crioulo, recebendo como complemento 1 kg de raçãopara 3,0 kg de leite, chegando a 4 kg em alguns momentos. O objetivo é reduzirao máximo a suplementação e o custo dela - com a melhoria do manejo depastagens. O teor de proteína bruta da ração foi reduzido de 22% para 17%, resultando em economia de custos. “É um verdadeiro oásis de produtividade e trabalho eficiente. Um modelo totalmente novo e que poderia ser analisado pelosnossos técnicos governamentais. O RN deveria se espelhar nesse bom exemplo etentar algo parecido”, explicou o presidente do Sindicato dos Produtores de Lajes, César Militão.

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