16 de janeiro de 2019

DIRIGENTE DO SEBRAE ALERTA PARA FUGA DE EMPRESAS DO RN COM CORTES EM INCENTIVOS

Reconduzido ao cargo de superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Norte para mais quatro anos de mandato, Zeca Melo criticou a sugestão dada pela Secretaria do Tesouro Nacional ao Governo do Estado para que incentivos fiscais concedidos a empresas potiguares e que também querem investir no RN sejam diminuídos ou cortados.




Segundo Zeca Melo, que assume o novo mandato nesta quarta-feira, 16, o ano passado foi complicado, e a manutenção dos incentivos fiscais é fundamental para a continuidade dos empregos.






Em 2018, o Sebrae RN realizou mais de 100 mil atendimentos, dos quais 37 mil foram destinados a empresas. O restante foi voltado para empresas informais e inúmeras pessoas que pretendem uma firma na categoria Microempreendedor Individual (Mei). “O trabalho este ano seguirá com inovação, transformação digital, tecnologia e energia limpa, com destaque para o segmento solar”, disse Zeca Melo, em entrevista ao programa Manhã Agora, apresentado por Tiago Rebolo na Agora FM (97,9).






O Sebrae do RN conseguiu captar da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a cifra de R$ 2,8 milhões e pelo menos 60 empresas serão contempladas este ano, além de feiras de negócios voltados para o setor agropecuário. “O que precisa ser feito, com urgência, é uma reforma tributária para acabarmos com este manicômio fiscal existente no Brasil. É preciso simplificar a legislação e reduzir os impostos”, defende Zeca Melo.






Para Zeca Melo, com a reforma tributária ficará mais fácil atrair empresas para o Estado e enquanto essa ação não se concretizar, o Rio Grande do Norte não poderá abrir mão de conceder incentivos, pois, do contrário, vai perder empresas e empregos formais.






Os Estados precisam de uma legislação rápida e desburocratizada. No Rio Grande do Norte, 165 mil empresas estão no Simples. Tirá-los deste sistema é coloca-los na informalidade. Vamos estimular um programa de compras governamentais e a criação de um ambiente de negócios favorável”, destacou.

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