
O governador disse que o artesanato é uma atividade artística, digna de todos os elogios, mas também é uma atividade econômica e que precisa, cada vez mais, do apoio e do estímulo do Poder Público. Quanto à garantia de crédito que viabilize a produção até a comercialização, sem descapitalizar o artesão, o governador resumiu com palavras bem simples: “A Copa 2014 está vindo e eu não quero que quando ela chegar os artesãos deixem de vender nosso belo artesanato alegando que tem poucas peças porque não teve crédito para poder comprar matéria-prima e produzir”.
Os artesãos entregaram ao governador um conjunto de propostas para dinamizar o Programa Estadual de Artesanato. O governador pediu licença para incluir o conjunto de propostas no seu programa de governo para os próximos quatro anos. “A partir de agora estas propostas farão parte do meu programa de governo”, disse o governador, arrancando aplausos das dezenas de artesãos presentes à reunião.
Vilma de Faria, cujas administrações à frente da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado se notabilizaram pelo apoio e estímulo ao artesanato, também falou aos artesãos, falando do trabalho realizado. Sua atuação, reconhecida pelo segmento, também mereceu elogios do governador e candidato à reeleição. Vilma disse que o esforço para o desenvolvimento do artesanato deve continuar. “Tem gente que ainda não conhece o artesanato da nossa terra. É preciso conhecer e amar”.
Lideranças dos artesãos, como Severino Marcelo Melo e João Carlos Adamy (Carlão), Arlete Silva e Márcia Oliveira destacaram a importância do encontro. Marcelo falou em nome dos artesãos destacando o apoio que a administração estadual tem dado ao artesanato potiguar. O encontro ganhou contornos de uma conversa informal quando Arlete e Márcia pediram a palavra. Arlete defende a concessão de crédito com juro e prazo de pagamento razoáveis. Márcia entregou ao governador as propostas dos artesãos.
Ao final do encontro, Iberê e Vilma ganharam presentes, dentre os quais exemplares do Galo Branco, produzido em São Gonçalo do Amarante e que é considerado o símbolo do artesanato potiguar.

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