O 
Ministério Público Eleitoral apresentou seis novas representações por 
derramamento de santinhos nas proximidades dos locais de votação: quatro
 contra o candidato Carlos Eduardo (PDT) – em Angicos, Currais Novos, 
Macaíba e Sítio Novo - e duas contra Fátima Bezerra (PT), em Natal e 
Currais Novos. O MP já havia apresentado outras duas referentes ao 
pedetista, pela ocorrência da mesma prática (conhecida como “Voo da 
Madrugada”) em Parnamirim e Santo Antônio. 
As 
representações contra Carlos Eduardo Alves indicam o despejo de 
santinhos na frente do Centro de Educação Rural Alfredo Mesquita Filho, 
no povoado Traíras, em Macaíba. No município de Angicos, a ilegalidade 
se repetiu em frente às escola estaduais Joana Honório e Francisco 
Veras. Em Currais Novos, na Escola Estadual Capitão Mor Galvão; já em 
Sítio Novo, na Escola Municipal José Machado de Souza, no Distrito de 
Serra da Tapuia.
Os 
santinhos de Fátima Bezerra foram encontrados, durante o horário de 
votação, em frente à Escola Estadual Graciliano Lordão e à Escola 
Municipal Ferreira Itajuba, ambas na Rua dos Pegas, no Bairro das 
Quintas, na capital potiguar. Em Currais Novos, impressos da petista 
foram despejados nas proximidades da Escola Municipal Gilson Firmino da 
Silva.
As duas 
representações apresentadas anteriormente, contra Carlos Eduardo, 
apontaram a ocorrência da irregularidade em locais de votação de 
Parnamirim e Santo Antônio. As oito representações já impetradas pelo MP
 Eleitoral, de autoria dos procuradores eleitorais auxiliares Fernando 
Rocha e Kleber Martins, irão tramitar no Tribunal Regional Eleitoral 
(TRE/RN), onde duas das quatro representações relativas ao primeiro 
turno já foram julgadas procedentes.
Esse tipo
 de propaganda desrespeita a Lei n.º 9.504/97, a Resolução nº 
23.551/2017 do TSE e a Recomendação nº 09/2018, da Procuradoria Regional
 Eleitoral (PRE/RN). Todos os partidos e coligações foram alertados que 
eram responsáveis pela posse, guarda, distribuição, bem como posterior 
limpeza e destinação final dos resíduos gerados pelos impressos de 
campanha.
Além da 
poluição ambiental causada pelos santinhos jogados nas calçadas - e que 
terminam por se espalhar com o vento -, a prática também afeta a 
“isonomia do pleito”, sem contar o risco de acidente, em especial para 
idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

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