
“Os prejuízos calculados já são da ordem de 5 bilhões de reais, com perda de pelo menos 30% do rebanho de gado, ovinos, caprinos. O Governo do Estado se limita a repassar os recursos federias, sem se importar muito com a construção de um plano de prioridades que contemple projetos articulados. E os prefeitos reclamam também que a burocracia do governo federal atrapalha a concretização das medidas emergenciais”, relatou Fábio Faria em discurso.
O deputado chama a atenção para a importância de valorização dos projetos de instalação de cisternas como uma boa alternativa para que a população disponha de água potável no período de estiagem. Hoje, 14 cidades são abastecidas exclusivamente por carros-pipa. Os açudes já não são considerados a solução para a região, porque ali há um dos maiores índices de evaporação do Brasil, o que torna os reservatórios de água pouco profundos inúteis em época de seca.
Conforme o deputado, os efeitos da seca no Rio Grande do Norte também estão gerando demissões nas grandes propriedades rurais, obrigando o agricultor a procurar emprego na construção civil. “Estou comprometido ao extremo, no sentido de apresentar ao governo federal as reivindicações do povo do meu Estado, com relação às maiores urgências e quero continuar lutando por políticas definitivas”,completou o segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados.
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