Mais uma vez fora das normas do decreto estadual, o setor de casas de recepção e buffets cobra uma decisão do Governo estadual para que este segmento seja inserido e, possa, aos poucos ir se recuperando do forte impacto que foram atingidos desde o ano passado com a pandemia.
Na
publicação do decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta
quarta-feira (12), se fala em um “plano específico de retomada gradual”
para o setor de eventos no RN.
Segundo o decreto, a “autorização
para realização de eventos corporativos, técnicos, científicos,
culturais, artísticos, sociais, comemorativos e afins” estão dependentes
deste plano.
Empresários do setor e filiados ao Sindicato de
Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN (SHRBS-RN) externaram sua
insatisfação e alertaram para o que o segmento esteja inserido em um
próximo decreto.
O empresário Luciano Almeida espera que o Estado
se mostre solidário com os milhares de trabalhadores e centenas de
Empresas do setor na esperança de chegar a uma solução viável garantindo
a sobrevivência do setor e a saúde da população através da criação de
um Protocolo de Retomada a ser publicado no próximo decreto estadual.
"Pela primeira vez, o Governo sinaliza para o setor de eventos
determinando que haverá de ser feito uma Portaria regulamenta-o. Dessa
forma, acende uma esperança de retomada ainda no primeiro semestre de
2021", analisou.
Para Danielle Canuto, que também é proprietária
de casa de recepção e buffet, o setor de eventos, e mais especificamente
os eventos sociais como casamentos, aniversários e formaturas, já
elaborou e protocolou tanto na Prefeitura como no Governo estadual um
plano de retomada. "Esse plano tem um formato análogo ao funcionamento
de um restaurante ou bar, inclusive foi elaborado em conjunto com a
mesma equipe técnica. Todos os protocolos de biossegurança, espaçamento
entre as mesas, capacidade reduzida", explicou.
A empresária
ressaltou que "enquanto estamos preparados com todos os protocolos e sem
poder trabalhar, as pessoas estão realizando eventos clandestinos em
fazendas, praias e mesmo em residências, sem qualquer protocolo e
segurança".
Ela comentou a indignação com "a falta de
sensibilidade das autoridades do nosso Estado, que está matando as
empresas e massacrando todos os trabalhadores do setor de eventos".
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