O oitavo dia de greve de caminhoneiros afeta serviços nas áreas da 
saúde, educação e transporte público no Rio Grande do Norte. Na capital,
 os postos de combustíveis foram reabastecidos no final de semana, mas 
em alguns ainda se formaram filas. O abastecimento de gás de cozinha 
também está comprometido. 
 Os caminhoneiros exigem redução do preço do óleo diesel e aumento no valor do frete. Entidades de caminhoneiros dizem que aceitam a proposta feita pelo governo para encerrar a greve. Elas afirmam que estão comunicando os grevistas sobre o fim do movimento. 
 Enquanto durar a greve, a frota de ônibus em Natal e região metropolitana permanece reduzida. Na capital, 70% da frota vem saindo às ruas para se evitar um colapso no sistema. Já o transporte público intermunicipal, está rodando com 60% da frota. 
 Diretor da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte 
(ASSURN), Geraldo Paiva Junior disse que nas grandes redes há falta de 
frutas e verduras. Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda (28),
 ele alertou que a situação pode ficar mais complicada a partir da 
quarta-feira (30). 
 Já na Ceasa, o desabastecimento ficou ainda mais evidente neste 8º dia 
de greve. Nesta segunda-feira (28), algumas lojas não abriram as portas.
 Os preços dispararam e alguns produtos tiveram reajuste de 250%. A batata, por exemplo, que era vendida a R$ 2 o quilo, subiu para R$ 7. 
 O Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), em Natal, suspendeu as internações eletivas
 para evitar desabastecimento para os pacientes que já estão internados.
 O hospital informou a suspensão através de nota divulgada nesta 
segunda-feira (28). As internações eletivas são aquelas que estão 
marcadas, mas que os pacientes ainda não deram entrada na unidade. 

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