2 de outubro de 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO QUESTIONA NA JUSTIÇA FALTA DE ATENDIMENTO OBSTÉTRICO EM CIDADES DO RN

imagesCAFP7NUEO Ministério Público do Rio Grande do Norte pediu na justiça, por meio de ajuizamento de ação civil pública, com antecipação de tutela, que os municípios de Jaçanã e Coronel Ezequiel garantam a realização de parto normal e cirúrgico de baixo risco nas unidades mistas de saúde, adequando a estrutura física, equipamentos, materiais e recursos humanos necessários para garantir esse atendimento.

Essa ação foi tomada após a Promotoria de Justiça da comarca de Santa Cruz constatar que os municípios não se comprometeram em realizar os partos de risco habitual, usando-se da justificativa de que não dispõem de profissionais especialistas, nem dos instrumentos necessários ao procedimento obstétrico.

Entretanto, os dois municípios da região do Trairi firmaram um pacto com o Sistema de Programação de Pactuação Integrada (SISPPI), assegurando a realização de 42 procedimentos anuais em obstetrícia clínica em Jaçanã e 28 em Coronel Ezequiel. Mesmo assim, continuam sem assumir os partos de risco habitual.

Essa situação acarreta em irregularidade, já que os municípios recebem recursos para a realização de partos de risco habitual. Além disso, foi apurado em consultas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), que Jaçanã cadastrou dois leitos obstétricos, o que indica que tem recebido recursos do Ministério da Saúde para manutenção de tal estrutura, quando, na verdade, não a dispõe.

De acordo com o que foi pedido na ação, os municípios que descumprirem o possível comando judicial, será aplicada multa diária de mil reais ao gestor, e com intimação pessoal.

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