As sentenças contra a família Brittes no julgamento sobre o
assassinato do jogador Daniel Corrêa Freitas foram definidas a partir de
avaliação do Conselho de Sentença, formado por sete pessoas.
De sete acusados de envolvimento na morte, Edison Brittes
Júnior, Cristiana Brittes e Allana Brittes foram os únicos condenados.
Edison, réu confesso, teve a pena mais alta: 42 anos, 5
meses e 24 dias de prisão inicialmente em regime fechado por homicídio
triplamente qualificado. Ele foi o único responsabilizado especificamente pela
morte do jogador.
Edison também foi condenado a 2 anos e 1 meses de detenção,
pena que pode ser cumprida em regime em aberto. Antes da condenação, ele já
estava preso há mais de cinco anos.
Allana Brittes, filha de Edison, foi condenada a mais de
seis anos de prisão em regime fechado. Ela, que estava respondendo ao processo
em liberdade, saiu presa do fórum.
A esposa de Edison e mãe de Allana, Cristiana Brittes, foi
condenada a seis meses de detenção e um ano de reclusão em regime aberto.
Na hora da leitura das sentenças, Edison, Cristiana e Allana
estavam na sessão, mas em uma área em que não podiam ser vistos ou filmados.
Daniel Corrêa Freitas, que tinha 24 anos, foi
encontrado morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais. Ele estava
parcialmente degolado e com o órgão genital cortado, segundo a polícia.