O Laboratório Central do Rio Grande do Norte (Lacen/RN) está apto a realizar o diagnóstico de zika. A afirmação é do Ministério da Saúde, que na tarde desta sexta-feira (18) divulgou uma lista com 11 laboratórios públicos capacitados para realizar o teste em casos suspeitos para a detecção do vírus. Antes da capacitação, os exames colhidos no Rio Grande do Norte eram enviados ao Instituto Evandro Chagas, em Belém.
De acordo com as informações do Ministério da Saúde, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste. A meta é que nos dois próximos meses, a tecnologia seja transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika em todo o país.
O aumento do número de laboratórios capacitados amplia a capacidade e dar maior agilidade na detecção do vírus. O repasse da tecnologia está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, São Paulo (Instituto Adolfo Lutz) e Pará (Instituto Evandro Chagas).
O Ministério da Saúde também realizou nesta semana pregão para compra de insumos (primers e sonda) para a realização de 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido os insumos.
Atualmente, estão capacitados para realizar os exames, os Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada. Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada. A Fiocruz de Pernambuco, por exemplo, recebe amostras enviadas pelo LACEN do Rio Grande do Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário