Segundo o resultado de sindicância publicado no Boletim Geral da PM da última segunda-feira (27), as informações prestadas pela denunciante e as mensagens de texto e vídeos anexos ao processo levam a crer que o militar usou um ambiente militar, "inclusive com parte do fardamento, para praticar atos obscenos através das redes sociais".
As mensagens teriam sido enviadas pelo sargento entre os anos de 2018 e 2019. Durante a sindicância, o militar também foi investigado por fazer ameaças indiretas a um subordinado pelas redes sociais.
A defesa do sargento, feita por um capitão da PM, alegou que não existem "provas materiais robustas, concretas e irrefutáveis" de que o militar tenha cometido ameaça ou assédio contra a denunciante e considerou que o fato de conversarem por aplicativos de redes sociais indica que ambos consentiam em participar das conversas.
O defensor ainda declarou que, quando um dos envolvidos na conversa não quer, tem a opção de bloquear o interlocutor indesejado pelos aplicativos.
Porém, o oficial encarregado da sindicância concluiu que o sargento praticou ato que atenta aos padrões de conduta na PMRN e "deverá ser punido à luz da legislação castrense, observando a existência de indícios de crime".
O militar foi enquadrado por concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre camaradas; procurar desacreditar seu igual ou subordinado; ofender, provocar ou desafiar seu igual ou subordinado; e ofender a moral por atos, gestos ou palavras.
0 comentários:
Postar um comentário