Antes dele, Martha Líria Sepúlveda, de 51 anos, também tentou passar pelo procedimento, mas sua eutanásia foi suspensa horas antes do programado. Ela sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), e relatou sentir dores e ter perdido o movimento das pernas, o que a atrapalha na vida cotidiana. A doença é degenerativa e sua saúde vai piorar progressivamente, sem chances de cura.
Escobar tem diversos problemas de saúde, acumulados após sofrer dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs), em 2007 e 2008 e agravados por um sério acidente automobilístico, há quatro anos, que fez com que fosse submetido a quatro cirurgias na coluna.
Além de dificuldades de mobilidade, com o lado esquerdo do corpo paralisado, ele sofre de uma doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose pulmonar, tem diabetes e hipertensão. O colombiano também sofreu uma trombose e tem problemas cardíacos, com um dos lados do coração maior que o outro.
Em entrevistas, ele afirmou que nos últimos quatro anos seus dias são de “sofrimento e dor”, e que ele expele sangue dos pulmões, perdeu o controle sobre a eliminação de fezes e urina e a memória.
A eutanásia, ou morte assistida, é legalizada na Colômbia desde 1997. O país, aliás, foi o primeiro na América do Sul a legalizar
o procedimento. Porém, a prática valia apenas para pacientes que
tivessem doenças terminais — ou seja, seria uma forma de abreviar o
sofrimento da pessoa em situação já irreversível, se assim fosse a
decisão dela.
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